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Foto do escritorSamantha Lêdo

O Senado e a liberação dos cassinos

O Brasil está preparado para enfrentar as consequências problemáticas da legalização dos jogos de azar?

A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Carlos Graieb, Duda Teixeira e Wesley Oliveira, destaca a aposta de risco do Congresso, que está prestes a legalizar novamente cassinos, bingos, turfe (corrida de cavalos) e jogo do bicho. O PL 2234 foi aprovado em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados e, no dia 19, passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.


Numa entrevista dois dias mais tarde, o presidente Lula disse que sancionará o projeto caso ele chegue à sua mesa. “Se o Congresso aprovar e for feito um acordo entre os partidos políticos, não tem por que não sancionar”, afirmou. “Não sou favorável a jogo, mas também não acho crime.” As razões de quem defende a legalização não são diversas daquelas do início do século 20: fomento ao turismo e movimentação da economia. As razões dos que se opõe também não mudaram muito.

A matéria “O sucesso de Milei”, assinada pelo correspondente internacional Caio Mattos, mostra que o presidente argentino obteve duas grandes conquistas ao completar meio ano de mandato. A primeira se deu na economia. Ao seguir uma cartilha rigorosa de corte de gastos, oposta àquela mantida pelo governo petista no Brasil, Milei manteve a inflação sob controle — um feito digno de nota em um país com o histórico da Argentina.


A segunda conquista foi no Congresso, que aprovou as primeiras reformas do presidente na madrugada desta sexta-feira, 28. Apesar de o pacotão ter se desidratado ao longo de um semestre de negociações, o governo manteve medidas que poderão viabilizar a agenda liberal nos próximos meses.



 Crusoé,

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